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Beautiful Beginning 4ª Temporada - Capitulo 8

 Beautiful Beginning - Capitulo 8

Joe me ajudou a entrar na limusine, depois colocou a venda sobre meus olhos, amarrando com firmeza um nó atrás da minha cabeça. Era uma venda grande e apertada; o cretino sabia que eu tentaria olhar, por isso ela cobria quase meu rosto inteiro. Eu estava completamente no escuro. Mas eu senti quando ele chegou mais perto de mim, e senti seu cheiro quando ele beijou meu pescoço. – Você vai me comer aqui no carro? – perguntei, procurando por ele com as mãos. Encontrei seu braço e o puxei para mim. Sua risada reverberou por meu corpo, de um lado a outro, e eu senti sua mão agarrando a barra do meu vestido e lentamente subindo por minhas pernas. Seus dedos rasparam meu joelho, passaram pela parte interna da minha coxa e chegaram ao tecido frágil da calcinha que mal cobria meu sexo. Ele deslizou a ponta dos dedos para debaixo da renda, sentindo minha pele já molhada esperando pelo prato principal. – Oh, Demi – colocando a calcinha de lado, Joe deslizou dois dedos dentro de mim, penetrando fundo. – Não estou me sentindo muito gentil hoje. Jogando minha cabeça para trás, eu melhorei o acesso de sua boca à parte mais vulnerável de meu pescoço e sussurrei: – Ótimo. Não quero você muito devagar e bondoso. – Mas é nossa noite de núpcias – ele argumentou com uma sinceridade fingida. – Você não acha que eu deveria deitar você gentilmente em nossa cama macia e fazer amor até o sol raiar? Eu agarrei sua mão e a pressionei com mais força em mim. – Você pode fazer isso depois que eu estiver toda marcada e dolorida. Sua risada foi muito sombria, mostrando o quanto ele estava se segurando, e isso provocou um arrepio em minhas costas. Senti sua respiração em minha orelha quando ele perguntou: – Então, eu tenho sua permissão para ser bruto? Confirmei, sentindo minha garganta repentinamente seca. – Tem até meu incentivo. – E quem sabe um pouco mais safado do que o normal? O que acha disso? – quando eu respondi com um aceno de cabeça, ele rosnou: – Responda com palavras. Soltei minha respiração tensa. – Eu quero você safado. Quero você selvagem e impaciente. Pois é assim que me sinto agora. Ele girou o pulso e enfiou um terceiro dedo em mim, tão fundo que pude sentir o frio da aliança contra minha pele. Soltei um grito com a sensação fria do metal e de ser esticada daquela maneira. Seu polegar circulava ao redor do meu clitóris, provocando sem tocar onde eu realmente queria. O som do trânsito lá fora aumentou, depois diminuiu até acabar de vez. – Estamos saindo de Coronado? – Sim. – Por acaso vamos entrar em um avião? – eu perguntei de novo.
– Você não está gostando da minha mão? – havia uma irritação em sua voz. – … o quê? – eu perguntei, confusa. – Você está distraída com o trânsito em vez de se concentrar nos três dedos com que estou fodendo você agora. – Eu…? Ele retirou a mão e agarrou meus ombros, puxando meu corpo até fazer eu me ajoelhar no chão do carro. Joe se ajeitou para me puxar mais perto, então percebi que ele queria me colocar entre suas pernas. O som de seu cinto, o zíper e a calça abrindo cortou o silêncio ao nosso redor. – Venha aqui – ele disse, quase sem fôlego, agarrando minha cabeça. – Agora, chupa. Apesar da única palavra bruta, seu toque era cuidadoso quando comecei a envolvê-lo com a boca, como se estivesse incerto sobre como deveria misturar seu desejo acumulado como nosso recente casamento. Nós já havíamos conversado por muitas horas sobre como as coisas seriam neste exato momento – nós dois finalmente sozinhos, casados, encarando o fato de que as coisas poderiam mudar – mas agora que era real, eu podia sentir que Joe estava um pouco dividido. Lembro quando dissemos que de jeito nenhum iria ser diferente: eram apenas dois anéis e um pedaço de papel. Dissemos que nunca deixaríamos de irritar um ao outro de propósito, nem começar a nos ofender facilmente. Havíamos prometido que, dentro do quarto, tudo sempre seria permitido. Juramos que nunca nos conteríamos, nem teríamos medo de pedir por qualquer coisa que quiséssemos. Mas enquanto eu usava meus lábios para dar prazer a ele, eu podia sentir que os punhos de Joe estavam fechados ao seu lado, e não agarrando meus cabelos, como de costume. Seus quadris estavam encostados firmemente no banco, ao invés de impulsionando seu pau em minha boca. Então eu fiz a primeira coisa que pensei: com um estalo, tirei minha boca de seu pau e me afastei. Sua respiração saía em rápidas rajadas de ar, mas com exceção do barulho da estrada, o carro caiu num silêncio mortal. Finalmente, sua voz quebrou o silêncio num rosnado controlado: – O que foi? O que foi? Que jeito comportado de falar, Joe, pensei. Nesse momento, odiei não ver seu rosto habitual, mas então percebi que ele tinha entendido meu argumento silencioso. – Por que diabos você parou? Ah, sim, bem melhor. – Você sabe por quê. Mãos fortes me empurraram até minha bunda atingir o chão e minhas costas atingirem o banco da frente. Um dos joelhos de Joe se apoiou no banco ao lado da minha cabeça e, sem dizer uma palavra, ele pressionou a ponta da ereção em meus lábios, forçando minha boca a abrir. – Chupa – ele disse, e desta vez a palavra estava cheia de fúria e desejo. Eu mal tive tempo de me ajustar e logo senti sua mão agarrando meus cabelos para me segurar no lugar enquanto
ele penetrava minha boca com golpes rápidos, não muito profundos, ao menos não ainda. E então, as mãos soltaram meus cabelos para segurar meu rosto no lugar quando chegou a vez das investidas longas e fortes. A limusine parou e Joe socou o botão do intercomunicador, dizendo “espere aqui” antes de voltar para meu rosto, gemendo com sua voz grave. Seu rosnado acendeu minha luxúria, então eu agarrei sua cintura e comecei a gemer baixinho, como se estivesse reclamando, enquanto ele forçava cada vez mais rápido e eu sentia sua bunda se contraindo com minhas mãos. Eu não conseguia enxergar nada, mas a cada vez que ele se movia e eu sentia seus pelos macios em meu rosto, eu queria chupá-lo mais forte para dar o máximo de prazer que eu conseguia. Eu estava desesperada para fazer isso. – É bom demais – ele disse, com a voz áspera, e seus movimentos diziam que ele estava quase gozando. – Sua boca é perfeita. Sua língua é perfeita. Deslizei a mão por ele, segurei a base do seu pau e comecei a provocá-lo. – Sim – ele sussurrou. Com um último impulso, ele gozou, despejando seu orgasmo em minha garganta. Joe urrou enquanto eu o engolia, diminuindo os movimentos até que apenas a ponta da ereção ficou sobre minha língua. Levantei minha cabeça em sua direção quando ele se retirou e senti a carícia de seu polegar em meu lábio inferior. Sem dizer nenhuma palavra, ele ajustou a venda em meus olhos antes de se abaixar e me beijar profundamente, deslizando sua língua contra a minha. – Diga que você gosta do meu sabor – ele sussurrou. – Eu amo o seu sabor. Então, ele puxou meu vestido para cima, movendo a mão entre minhas pernas e debaixo da minha calcinha, como se quisesse confirmar que eu estava dizendo a verdade. – E eu amo a sua boca – ele se inclinou para frente, rindo contra meus lábios. – E amo foder essa boca. Seu toque estava mais gentil agora, explorando em vez de dar prazer. Ele grunhiu baixo, afastando as mãos de mim, e eu ouvi o farfalhar do tecido quando ele subiu a calça e ajeitou suas roupas. Tomando minha mão, ele murmurou: – Vamos, Sra. Jonas. Já chegamos.
Definitivamente, estávamos em um hotel. Eu sabia por causa do barulho de elevadores e de malas rolando pelo chão. Eu podia ouvir as vozes diminuindo quando passávamos e fiquei imaginando a cena: Joe carregando uma noiva descalça e vendada junto de uma mala cheia de sabe-se-lá-o-quê sobre o ombro. – Estamos num hotel? – Shh – ele sussurrou. – Estamos quase chegando. Ele me carregava como se eu não pesasse nada, com passos firmes e decididos. Pressionei meus lábios em seu pescoço e perguntei: – As pessoas estão olhando para nós? Ele virou a cabeça, rindo discretamente em meu ouvido.
– Com certeza. Assim que entramos no elevador, eu senti o cheiro familiar. Será possível que estávamos de volta ao Del Coronado e ele estava apenas tentando me despistar? Mas por que faria isso? Subimos em silêncio e eu me ajeitei em seu colo, tentando contar os andares. Sua mão esquerda apertou debaixo dos meus joelhos tentando me tranquilizar. – Você está bem? – ele perguntou. Eu confirmei ao mesmo tempo em que as portas do elevador se abriram, mas Joe não se mexeu. Percebi que havia mais alguém conosco ali. Imaginei o que essa pessoa deve ter pensado ao nos ver, sabendo que claramente estávamos nos dirigindo para nossa noite de núpcias. Quando chegamos a outro andar, Joe saiu e me carregou por um longo corredor. – Eu quero você dentro de mim – disse, com meus lábios grudados na pele quente de seu pescoço. – Em breve. – Você vai me fazer esperar? – Quero só chegar logo e tirar a sua roupa. O resto é fácil de prever. Algo sobre sua maneira de andar e a posição do corpo me parecia familiar. E então, eu me lembrei. É claro. É claro. Ele parou e se abaixou para tirar uma chave do bolso, depois abriu a porta. Eu nem precisava tirar a venda para saber. Cuidadosamente, ele me colocou no chão e eu libertei meus olhos. Sim. Era o quarto em que tínhamos ficado no hotel W há dois anos – exatamente o mesmo quarto. O mesmo sofá, a mesma cama, a mesma varanda, a mesma cozinha. A única diferença era que a escrivaninha não estava mais quebrada. Era o quarto onde descobrimos pela primeira vez que eu era dele, e ele era meu. Eu podia sentir Joe me olhando, analisando minha reação, mas eu estava tão emocionada que me sentia um pouco entorpecida; era como se meu cérebro estivesse se desligando depois de tudo que passamos durante a semana inteira. Ele se encostou ao meu lado e beijou meu pescoço. – Você está bem? – Sim. – Nós nunca perdemos o que encontramos neste quarto – ele disse, abaixando-se e beijando meu ombro. – Na verdade, nós transformamos isso na relação de amor e ódio mais feliz de todos os tempos. – É verdade – eu me virei para encarar seu rosto, imaginando se aquele seria o momento em que ele finalmente arrancaria meu vestido e me jogaria no chão para me comer com toda a vontade deste mundo. Mas seus olhos estavam focados, cuidadosos. Ele deu um passo para frente e beijou meu queixo. – Adoro seu cheiro. – O que está acontecendo? Pensei que você seria rude. – Foder a sua boca ajudou a me aliviar um pouco.
Eu fechei meus olhos, deixando memórias tomarem meus pensamentos: – Eu nunca fiz nada parecido com isto e não sei com agir. – Eu já falei. Não fiquei com mais nenhuma mulher desde que começamos com isto. – Isso não significa que você não aceita uma chave de quarto se uma mulher oferecer. – Vamos fazer uma trégua por uma noite. Eu apenas preciso de uma noite – ele implorou e me deu três beijos desesperados. Abri meus olhos. – Quanto da nossa primeira noite aqui nós vamos recriar? Ele encolheu os ombros, e quando sorriu, sua expressão se tornou tão jovial, quase inocente. – Acho que podemos pular a briga no banheiro, mas eu definitivamente espero que você me acorde com sua boca no meu pau – ele chegou mais perto, beijando meu rosto uma vez e depois se afastando para me estudar. – É sério, Demi, apenas quero você sem esse vestido. Sinto como se nossas peles não se tocassem por meses. Eu assenti sem dizer nada, sobrecarregada de emoções e respirando aliviada quando suas grandes mãos deslizaram por minhas costas, desabotoando e abrindo meu vestido, segurandoo apenas o suficiente para que eu pudesse pisar por sobre a saia. Eu me virei para encarálo, vestindo apenas um pequeno sutiã tomara-que-caia e a menor calcinha que já usei em minha vida. Sem dizer nada, ele agarrou a calcinha imediatamente e a rasgou como se sua vida dependesse disso. Depois agarrou o sutiã, e o despedaçou com igual selvageria. Por reflexo, cruzei meus braços sobre meu corpo, sentindo meu coração martelar como nunca. – Você queria usar outras coisas para mim hoje? – ele perguntou, acenando com a cabeça para a mala que ele havia deixado na entrada. – Sim… Ele já estava sacudindo a cabeça. – Você não vai precisar de nada. Talvez amanhã de manhã, mas não agora. Joe beijou meu ombro, passando suas mãos impacientes sobre meus seios, minha cintura, minhas coxas. – Tire minhas roupas. De repente, parecia surreal estar na frente dele dessa maneira. Ele já tinha me visto nua centenas de vezes, e Deus sabe que já tinha sido assim dominador comigo ainda mais vezes. Mas aquele momento parecia tão carregado. Não era o sexo por instinto de todas as noites. Era Joe tirando minhas roupas e exigindo que eu tirasse as dele para que pudéssemos ter Sexo no Matrimônio, numa Cama Chique, num Quarto Emocionalmente Relevante. As palavras noite de núpcias martelavam em minha mente. Talvez seja exatamente isso o que ele estava sentindo na limusine: a pressão para que fosse inesquecível. Tentei ignorar a tremedeira em minha mão quando puxei sua gravata, mas ele percebeu e agarrou meus dois pulsos com apenas uma mão. A outra desceu por minha barriga até chegar ao meu sexo, onde me abriu e deslizou um longo dedo sobre o clitóris. – Por que você está tremendo, Sra. Jonas? Com uma pontada de irritação, eu mordi seu lábio inferior quando ele chegou mais perto para me beijar. Mas depois fechei os olhos, desfrutando por alguns momentos a maneira como ele acariciava meu sexo, até que parou, pacientemente esperando minha resposta.
– Estou um pouco nervosa, Sr. Lovato – admiti. Seus olhos se arregalaram e ele soltou meus pulsos. – Você? Você está nervosa? – ele parecia prestes a gritar ou rir, uma das duas coisas. – Você está nervosa comigo? Encolhendo os ombros, eu disse: – É só que… – Você está nervosa? – seu tom de voz mudou desta vez. Ele definitivamente estava prestes a rir. Retirei suas abotoaduras, deixando-as cair no carpete aos nossos pés. – Você está tirando sarro de mim? Ele sacudiu a cabeça lentamente enquanto dava um sorriso malicioso. – Sim. Eu puxei a abertura de suas camisas e os botões caíram um a um no chão. – Você está tirando sarro da sua noiva na sua noite de núpcias? Sua expressão voltou a ficar séria quando passei meu dedo faminto por seu peito. – É claro que sim. – Que tipo de monstro é você? – provoquei, arranhando de leve seu estômago. Sua resposta veio num sorriso que levantou metade de sua boca perfeita. – O tipo que vai comer você tão forte que mal vai se aguentar de pé amanhã. Eu ri, dando um soco brincalhão em sua barriga, e Joe tentou conter seu sorriso antes de se abaixar e de me beijar apaixonadamente, enfiando a língua em minha boca, chupando, mordendo meus lábios. – Vamos lá, Demi. Nós dois sabemos que eu sou muito fácil de agradar – ele murmurou. – Cuide do meu pau e a noite será um sucesso. Corri minhas mãos por seu abdômen, sentindo a rigidez de cada curva, e estremeci quando ele chupou meu queixo, rosnando em meu pescoço. Eu o abracei, amando a sensação de suas mãos famintas nas minhas costas, agarrando minha bunda. – Supere logo esse seu nervosismo ridículo e tire as minhas roupas – ele insistiu, chutando os sapatos e abaixando para tirar as meias. Dei um puxão impaciente em seu zíper e abaixei sua calça e sua cueca até o chão. Com suas mãos em minha cintura, Joe me empurrou contra a cama. Então, ajoelhou-se diante de mim, inclinouse para frente e beijou meu umbigo. Sua aliança de casamento brilhava sob a luz fraca do banheiro. – Estamos casados – ele sussurrou, repetindo o beijo. – Eu sou seu porto seguro. Sempre fui seu porto seguro. Passei minhas mãos em seus cabelos, puxando-os gentilmente e sabendo que ele estava certo. Este homem me aturou no meu melhor e no meu pior momento, e seu amor por mim apenas cresceu durante o tempo em que estivemos juntos. Nenhum outro lugar era tão seguro para mim quanto estar ao seu lado. Ele moveu sua boca de um lado até o outro da minha cintura, subiu pelas costelas, passou a língua em meus seios, mordeu gentilmente meus mamilos. E então, Joe se levantou e beijou meu pescoço até se agigantar na minha frente, com a franja caindo sobre seus olhos sombrios e predatórios. – Quantas vezes já ficamos juntos deste jeito?
Encolhi os ombros. – Um milhão? – Você ainda está nervosa? – ele perguntou num tom de voz baixo, erguendo minha mão esquerda e beijando minha aliança. Observei sua língua aparecer e lamber meu dedo. Eu respondi num sussurro: – Não mais. Sua expressão se tornou mais séria. – Você está feliz por termos feito isso? Assentindo, respondi quase sem voz: – Sinto que estou flutuando – ele se abaixou e me beijou, e eu acrescentei diante de seu sorriso: – Acho que você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. – Você acha? – Joe segurou meu rosto com as duas mãos, deslizando o polegar para dentro da minha boca. Seus lábios se abriram em um sorriso sombrio e provocador. – Você acha? Eu confirmei e mordi seu dedo. – Chupa – ele rosnou, depois estremeceu quando eu o envolvi com os lábios e contornei o polegar com minha língua. Ele estava tão duro que seu corpo inteiro estava tenso e suas mãos tremiam em meu rosto. – Olhe para mim. Eu parecia incapaz de tirar os olhos de sua ereção. – Olhe para mim – ele repetiu. Meus olhos acordaram e dispararam para seu rosto. Joe deslizou o polegar mais fundo em minha boca, pressionando minha língua. Ele gemeu baixinho quando lentamente retirou o dedo; eu apertei meus dentes para raspar sua pele enquanto saía. Um calmo silêncio recaiu sobre nós. A expressão de Joe se tornou séria e ele simplesmente ficou analisando cada parte do meu rosto enquanto acariciava meu lábio com o polegar molhado. – Casados – ele sussurrou, como se estivesse apenas falando para si mesmo. Eu amava seus olhos castanhos, tão expressivos e honestos, e seu queixo esculpido com teimosia. Amava os cabelos desarrumados e o jeito como o pomo de adão ficava quando ele engolia. Amava o peitoral largo, os braços definidos e os dedos mais safados do mundo. Amava o abdômen, os quadris e a extensão muito rígida e longa que se pressionava urgentemente entre nós. Porém, mais do que tudo isso, eu amava sua inteligência, sua postura, sua lealdade, seu senso de humor. E eu amava o quanto ele me amava. Inclinando a cabeça, ele perguntou: – O que você está pensando, Sra. Jonas? – Estou pensando que esse seu corpo magnífico é perfeito para compensar seu cérebro decepcionante. Ele agarrou minha cintura e me ergueu, jogando meu corpo no colchão. – Se você acha que eu vou tolerar suas piadinhas agora que estamos casados… – ele começou, subindo na cama e pairando sobre mim. – Então eu estou certa? – completei, abraçando seu pescoço. Ele me beijou, depois sorriu com o canto da boca.
– É, na verdade, está sim. Quando ficava sozinha com Joe, frequentemente tinha uma sensação de que o tempo derretia e o mundo lá fora simplesmente desaparecia. Estava nervosa com a expectativa desta noite, mas assim que seu peso pousou sobre meu corpo – e sua boca cobriu meu pescoço de beijos, meus ombros, meus seios – o instinto tomou conta de mim. Passei minhas mãos em suas costas e ombros e quase perdi o fôlego quando ele voltou a beijar minha boca, encostando nossas línguas de um jeito dominador e exigente. Os sons de sua excitação vibravam por minha garganta enquanto ele se tornava cada vez mais agitado, precisando beijar e saborear tudo ao mesmo tempo. Eu suspeitava de que conhecia este homem mais do que conhecia minha própria mente. Eu sabia como tocá-lo, como amá-lo, como levá-lo a fazer qualquer coisa que eu quisesse com meu corpo. E então, quando suas mãos abriram minhas coxas, os polegares circularam meu clitóris e os olhos focaram meu rosto quando seus lábios tomaram um mamilo – estudando, dominando, faminto por prazer – eu fiquei livre de qualquer sensação de ansiedade e entendi que para sempre seríamos esta combinação febril de Joe e Demi. O Sr. Jonas e a Srta. Lovato. Sr. Lovato e Sra. Jonas. Marido e mulher. Cretino e cretina. Ajoelhando-se entre minhas pernas, suas mãos pegaram meus quadris e ele deslizou seu pau sobre minha pele molhada até pousar a ponta da ereção em meu umbigo. Eu podia sentir meu pulso martelando em minha garganta, e então ergui os quadris, repentinamente sentindo uma impaciência, querendo seu peso sobre mim e seus sons desesperados ecoando pelo quarto. – Você acha que eu devo dizer algo profundo antes de começar? – ele perguntou, sorrindo para mim. – Você pode tentar – eu respondi, arranhando seu estômago. – Mas não quero que você queime sua cabecinha tentando pensar em alguma coisa. Com um leve beliscão em meu mamilo, ele se abaixou e mordiscou meu queixo. – Eu te amo. Quando ele me penetrou, meu corpo todo tremeu e eu soltei um grito de alívio. – Eu também te amo. – Você é gostosa demais. – Eu sei. Apertei sua bunda, sentindo os músculos se contraindo, puxando-o para mais fundo dentro de mim e erguendo a cintura para sincronizar nossos movimentos. Seus lábios se moviam sobre meu rosto desesperadamente, beijando orelhas, boca, queixo, pescoço. Suas palavras saíam entrecortadas e aflitas. Tão bom… Oh, Deus, Demi, eu não… Quero ouvir… Quero ouvir você… Diga o que está sentindo, diga… Diga o que você quer… Chupei seu pescoço, observando seus ombros se moverem enquanto ele me penetrava. – Eu quero mais rápido. Mais perto. Mais. Por favor. Ele se ajoelhou, agarrando minhas coxas e abrindo ainda mais as minhas pernas. – Demi, você é linda demais.
Soltei um gemido, sentindo sua rigidez me invadindo profundamente; meu prazer foi amplificado pela maneira como seus olhos pareciam acariciar minha pele. – Use suas mãos – ele sussurrou. – Sinta onde estou entrando em você. Fiz o que ele pediu, deixando seu pau se mover sob meu dedo enquanto entrava e saía. Ele se aproximou e sussurrou: – Diga o que está sentindo. – Molhado – respondi olhando em seus olhos. – Duro. Seu olhar praticamente queimava meus dedos sobre ele. Joe então sorriu, parecendo perigoso, e isso fez meu coração bater ainda mais forte no peito. – Eu sei – ele disse, agarrando meus cabelos, apanhando um dos meus pés e colocando meu tornozelo sobre sua cintura. – Você é uma garota muito gananciosa. Ele diminuiu a velocidade, tirando seu pau quase todo para fora quando entrei em pânico e envolvi sua cintura com minhas pernas. Era como se um fósforo queimasse dentro da minha barriga, espalhando fogo entre minhas pernas, servindo apenas para aumentar a impaciência que eu sentia. Prevendo o quanto eu estava perto de gozar, Joe me penetrou mais uma vez, concentrando-se agora em me dar um orgasmo. Ele estava suado, o cabelo molhado sobre os olhos, e uma gota caiu de sua testa em meu peito, depois outra. – Diga o quanto você está gostando – ele disse, com a voz grave e dominadora. – Eu… eu… Com um forte golpe dos quadris, ele penetrou fundo. – Diga, Demi, o quanto você está gostando. Eu não conseguia responder, pois já estava começando a me dissolver. Ele estava selvagem: toques ásperos e golpes fortes, virando meu corpo na cama e fazendo tudo o que queria comigo. Meus olhos se fecharam e meu rosto se escondeu nos cobertores quando suas mãos agarraram meus cabelos, forçando minha cabeça para trás. Sua boca encontrou meu pescoço, e sua respiração enviava ondas de ar quente sobre minha pele úmida. Joe beijou meus ombros, usando a língua para sentir meu sabor e os dentes para me arranhar. Arqueei minhas costas, levantando meus quadris para ir de encontro a cada um de seus movimentos. Minhas mãos agarravam os lençóis e meu corpo inteiro tremia com a necessidade de gozar. Mas ele não me deu o que eu queria, não imediatamente. Em vez disso, ele me provocou e se permitiu ser egoísta por alguns instantes, tomando todo o prazer que também ansiava há muito tempo, até que, finalmente, com um desespero que raramente se mostrava em seus olhos, Joe se aproximou, me entregando um orgasmo tão intenso que me deixou tremendo e a ponto de derramar lágrimas em seus braços. A sensação que se anunciava em meu ventre explodiu se espalhando por meu corpo e derramando uma onda de calor sobre ele. Fazia tanto tempo que eu não me sentia assim, com meu corpo gozando por causa dele, tentando absorvêlo, faminto por cada centímetro daquele homem dominador. Achei que meu coração fosse romper minhas costelas de tão forte que batia. O alívio que veio da epifania – de que ele não mudaria e sempre seria aquele cretino dominador por quem eu me apaixonei – foi tão intenso que eu finalmente perdi a luta contra minhas emoções e o abracei com força para recuperar meu fôlego. Mas quando perguntei o que ele queria de mim, e Joe gemeu, dizendo “quero que assuma o controle, quero que acabe comigo”, eu apenas sorri, lentamente subindo em seu corpo.
Ele estava suado, com os cabelos pingando no travesseiro, os músculos definidos e rígidos debaixo de sua pele suave e bronzeada. Seus olhos apenas enxergavam a mim, nada mais, queimando com a expectativa do que eu faria com ele. Apenas fiquei olhando por um momento: cabelos de quem acabou de transar, olhos castanhos e inteligentes, lábios avermelhados de tanto receberem meus beijos. Eu podia ver sua pulsação acelerada em seu pescoço, e passei um dedo pelo centro suado de seu peito, descendo até o umbigo, depois segui a trilha de pelos que conduziam até seu pau, ainda molhado por minha causa, ainda duro e perfeito e praticamente pulsando enquanto esperava por meu toque. – Não – eu disse, levando minhas mãos de volta para seu abdômen, desfrutando da sensação de tê-lo sob meu domínio. Não era mesmo justo. Num mundo perfeito, Joe Jonas seria um galinha e mais mulheres poderiam apreciar seu corpo. Mas, sejamos honestos: foda-se. – Não? – ele repetiu, cerrando os olhos. – Você me deixou exausta – eu disse, encolhendo os ombros. – Estou cansada. – Demi. Enfie o maldito pau na sua maldita boca. – Aposto que você adoraria isso, não é? Seu rosto se fechou e seus quadris se arquearam buscando meu corpo como se tivessem vida própria. – Agora, Demi. – Diga por favor. Sentando-se repentinamente debaixo de mim, ele rosnou: – Demi, por favor, engula o meu pau. Eu explodi numa risada e deslizei minhas mãos naquele cabelo suado e maravilhoso. Chegando mais perto, cobri sua boca com a minha, chupando seus lábios, faminta por seu sabor. Eu o beijei por me fazer rir, por me fazer gritar. Eu o beijei por ser a única pessoa que realmente me entendia, por ser tão impossivelmente igual a mim que era admirável que conseguíssemos concordar em qualquer coisa. Eu o beijei por ser Joe Jonas, o meu cretino irresistível. Contra meus lábios, eu o senti sorrir e senti as vibrações de sua risada abafada por minha boca. – Eu te amo – ele disse. Afastando o rosto, eu sussurrei: – Eu também. Eu te amo de um jeito que até assusta. – Então, falando sério, Sra. Jonas – ele disse. – Coloque meu pau na sua boca.



Fim

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